sexta-feira, 13 de março de 2015

Pré-estreia do espetáculo "Paulo da Portela", dia 12 de março

A Sala Municipal Baden Powell lotou com convidados e os integrantes da escola de samba Portela na pré-estreia do espetáculo "A História de Paulo Benjamim de Oliveira - O Paulo da Portela". Emoção, muito samba, magia e a maestria de nosso ícone do carnaval apresentados em 90 minutos de espetáculo, com a magnânima Zezé Motta em companhia de Wilson Rabelo, Leonardo Castro e Thiago Justino e o brilhantismo do elenco: Cridemar Aquino, Leandro Nicolau, Carlos Maia, Plínio Abençoado, Arthur Pimenta, Maria Cayres, Chris de Paulo, Carla Gomes, Negrogun, Lucas Sales, André Nepomuceno, Ana Suely Malta, Douglas Braz Moura e Carlos Mutalla.

As fotos são de Luiz Leite e Maristela Bandeira.


















terça-feira, 10 de março de 2015

Torna-se “o professor”, o “Paulo da Portela”

Vamos nos apressar, o trem já vai sair! Nossa, mas quanta gente! Para onde esse povo todo vai? Ah, é claro! Vamos todos para Oswaldo Cruz. E pensar que da Central até lá são muitas estações de trem a percorrer. Cada uma com sua gente, sua característica, seu tempo de parada, seu jeito e vidas. 


E ao passar por cada uma delas, alguns passageiros sobem, outros descem, outros perdem o trem e se deixam levar... São como estações da vida. E Paulo trafegou por diversas dessas estações. 

domingo, 8 de março de 2015

Grupo carnavalesco Escola de Samba de Oswaldo Cruz

Em 11 de abril de 1926, surgiu o Conjunto Carnavalesco Escola de Samba de Osvaldo Cruz, em cuja organização teve papel importantíssimo: líder, produtor, relações públicas, organizava os eventos, discursava, lutando para que o samba e as escolas de samba tivessem o seu devido reconhecimento.


A participação pública de Paulo da Portela logo fez dele um líder classista muito considerado por seus pares e por alguns jornalistas, que nele via despontar uma estrela do proletariado.


fonte: site Compositores da Portela

sábado, 7 de março de 2015

sexta-feira, 6 de março de 2015

Pré-estreia nesta quinta-feira para convidados

É nessa quinta-feira, dia 12 de março, às 20h horas, a pré-estreia do espetáculo A História de Paulo Benjamim de Oliveira - O Paulo da Portela, na sala Baden Powell, em Copacabana.


domingo, 15 de fevereiro de 2015

Os desfiles das escolas de samba através dos tempos

No início, as escolas de samba apresentavam-se apenas em suas localidades e 
eventualmente na Praça XI. Em 1932, o Jornal O Mundo Esportivo promove o primeiro 
campeonato entre as primeiras escolas na Praça XI. Em 1934 é criada a UGES – União Geral das Escolas de Samba, e em 1935 a Prefeitura oficializa e passa a subvencionar os desfiles. Ao longo do tempo os desfiles vão se aperfeiçoando e os locais vão se alterando em função do crescimento das escolas e do público. Passando pela Avenida Presidente Vargas, Candelária, Avenida Rio Branco, Avenida Presidente Antonio Carlos até a sua definitiva instalação na Marquês de Sapucaí, com a criação do Sambódromo. 

Foto: Paulo comandando um desfile da Portela, em 1930 (autor desconhecido)

O samba carioca foi proclamado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo Instituto 
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no dia 30 de novembro de 2007. 
As matrizes do samba tombadas pelo Iphan são: o Partido Alto, o Samba de Terreiro e o 
Samba de Enredo do Rio de Janeiro e o Samba de Roda do Recôncavo Baiano. Fazem parte do livro de registro das formas de expressão, que compreende como patrimônio, bens de natureza material e imaterial da identidade Cultural Brasileira.

Texto e pesquisa: Maria Valéria

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

66 anos de saudades do professor

Em 30 de janeiro de 1949, morre Paulo Benjamin de Oliveira. Um ataque cardíaco tira de cena “Paulo para sempre da Portela”! 

Depois de ser lindamente homenageado no circo Teatro São Jorge de seus amigos Zé e Zilda, Paulo, após forte emoção, volta para casa e falece ao lado de sua companheira Maria Elisa, que não permite que seu corpo seja velado na quadra da Portela, apesar de seu amigo Alvaiade ter revelado que na véspera Paulo havia lhe dito que voltaria à Portela. 

Foto do enterro de Paulo da Portela. Fonte: http://raizdosambaemfoco.wordpress.com/2013/02/05/paulo-da-portela-professor-do-samba-parte-3/. 

Não foi possível organizar um “Gurufim”, o tradicional velório dos pobres, feito em casa, animado por brincadeiras, cachaça, comida e café. A morte de Paulo provocou uma grande comoção pública, seguida de um grande alvoroço causado pela enorme concentração de pessoas que se dirigiram à sua residência. Todos lamentavam profundamente a perda do grande líder, o grande representante que tanto lutou e perseverou para transformar a realidade de sua gente. 

Autoridades, agremiações carnavalescas e personalidades manifestaram seu luto e suas homenagens. 

O comércio de Madureira fechou e o enterro reuniu em torno de 15.000 pessoas que foram caminhando e acompanhando Paulo em sua despedida até o cemitério de Irajá.

Maria Valéria - historiadora 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Morre aos 95 anos Tia Dodô da Portela

A Cia. É Tudo Cena! se solidariza com toda a família portelense pela perda da inesquecível Maria das Dores Alves, a Tia Dodô da Portela.

foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo

Lendária porta-bandeira da azul e branco, Dodô estreou aos 14 anos, conduzindo o pavilhão portelense e ajudando a escola a conquistar o primeiro dos 21 campeonatos. Ocupou o posto de primeira porta-bandeira até a década de 1950. Há anos era responsabilidade dela a organização da Ala das Damas, uma das mais tradicionais da escola, e à frente da qual sempre fez questão de desfilar.

Em março de 2015 a Cia. É Tudo Cena! celebra um dos maiores ícones do carnaval carioca levando para os palcos o espetáculo A História de Paulo Benjamim de Oliveira - O Paulo da Portela, musical que reverencia também figuras históricas da agremiação, como a própria Tia Dodô, que foi um exemplo de dedicação à escola e figura ímpar no carnaval carioca.

foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cia. É Tudo Cena! estreia "2x em Cena!" no CEU das Artes de Maricá

Neste sábado e domingo, às 19h, a Cia. É Tudo Cena! estreia o espetáculo 2x em Cena!, com as esquetes Selvageria - livre adaptação do texto de Nelson Rodrigues, com os atores Leandro Nicolau e Ana Suely Malta.



Em seguida, Madrugada, me proteja!, de Luiz Silva Cuti, com Wilson Rabelo no elenco. A direção é Aduni Benton.


O CEU das Artes de Maricá fica no KM 28 da Avenida Amaral Peixoto, Mumbuca.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Subiu no alto de uma montanha, queria um país verdadeiro, esse nobre e fiel guerreiro

Zumbi de Palmares, por Maria Teresa Oliveira Melo Cambronio

Durante as invasões holandesas,
Muito longe das fazendas,
Foi-se formando um lugar que
Se chamava Quilombo.
Lugar de foragidos,
Negros e escravos.

O mais famoso Quilombo,
Lá na Serra da Barriga,
No Estado de Alagoas,
Tinha o nome de Palmares,
Devido às muitas palmeiras,
Naturais daqueles ares.

O primeiro rei dos negros
Tinha por nome Gangazuma.
Morava em grande palácio,
Cercado por um grande exército.
Mesmo assim, não resistiu,
Morrendo logo, em combate.


Com a morte de Gangazuma,
Zumbi tornou-se rei:
Negro forte e valente,
Fez a terra progredir.
Ele tinha um grande sonho:
Ver o Brasil ser do negro.


Mandaram, lá de São Paulo,
Domingos Jorge Velho,
Bandeirante garboso e firme,
Frente a um enorme exército.
Conseguiu derrubar Palmares.


Zumbi não quis se entregar.
Subiu no alto de uma montanha,
Atirando-se num despenhadeiro.
Queria um país verdadeiro,
Esse nobre e fiel guerreiro.


Acabou-se a nação de Palmares.
E Deus deve ter dado a Zumbi
Um exército de anjos, no céu,
Para fazer um escarcéu
Contra o preconceito racial.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Prefeitura e Funarte fazem ocupação do CEU de Maricá

do portal da Prefeitura de Marica
Texto de Fernando Uchôa (edição de Raquel Andrade) e fotos de Fernando Silva


A Prefeitura de Maricá e a Funarte realizaram na noite da última sexta-feira (14/11) a ocupação da cia É Tudo Cena!, vencedora do edital do Ministério da Cultura (Minc), para a realização, no período de seis meses, de diferentes atividades culturais no Centro de  Esportes e Artes Unificados (CEU) de Maricá, localizado na Mumbuca. Na cerimônia de abertura, o público presente conferiu uma exposição, palestra e apresentações de música em homenagem a cultura afro.

 Abertura da ocupação ocorreu no Ceu. A Cia. É Tudo Cena! coordenará as 14 oficinas gratuitas.


O cerimonial ficou a cargo da produtora cultural Aduni Benton, que estará à frente das atividades realizadas no centro. "Durante a nossa permanência, estão programadas 14 oficinas temáticas (de teatro, dança, canto, artesanato e outras) e sextas-feiras musicais. Só um governo com um olhar diferenciado poderia proporcionar isto. Maricá é uma cidade que respira cultura. Noventa por cento dos artistas deste projeto são maricaenses", informou.
O secretário municipal de Cultura, Sérgio Mesquita, que representou o prefeito Washington Quaquá na ocasião, relatou que, após a inauguração do CEU em Maricá, que é o primeiro do estado do Rio de Janeiro, a realidade da comunidade é outra e os moradores são participativos e fazem questão de prestigiar os projetos desenvolvidos no local. “O CEU representa o espírito de luta. A comunidade não só participa como está inserida nele. Basta ver que em seis meses de inauguração já existem seis oficinas de teatro, com 120 alunos de seis aos 60 anos”, ressaltou orgulhoso.
Já o representante do Ministério da Cultura do Rio e Espírito Santo, Fábio Lima, ressaltou que o Brasil está vivendo um momento de transformação social. "A cultura é muito mais do que um evento isolado. Estamos vivendo um momento em que as minorias estão tendo as mesmas oportunidades que as classes privilegiadas na educação, nas artes, na cultura. Parabéns pelo evento e conte conosco para o que precisar", disse.

O evento, que contou com a presença de autoridades municipais de Maricá e de demais cidades, seguiu com a apresentação do Coral Iyún Asé Orin, com cânticos sagrados de diversas regiões da África. Um coquetel foi servido no intervalo da programação aos convidados.

O público conferiu diversas atividades culturais

A maestrina Tânia Amorim comemorou a ocupação oficial da companhia no CEU. "A aprovação, através de edital do Ministério da Cultura, legitima um trabalho de 18 anos em prol da cultura afro-brasileira. Conheço Aduni Benton há mais tempo, somos irmãs de crença. Sei que ela busca o melhor para o desenvolvimento do país", disse. O administrador municipal do CEU Maricá, William Campos, contou que várias empresas disputaram o edital de licitação, apresentando propostas para ocupação do espaço das artes. "Venceu a melhor. Espero que nestes seis meses possamos formar multiplicadores de uma nova mentalidade em Maricá. Há muita gente querendo fazer teatro, participar da vida cultural e artística da cidade", afirmou.

O evento ainda contou com exposição em homenagem à cultura afro

O presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Gutti Fraga, descreveu o CEU como uma “casa de sonhos”. De acordo com ele, a partir das oficinas, será possível para a comunidade realizar sonhos. “O homem sem sonhos é como um pássaro de asas quebradas. O artista é um sonhador, mas também é um cronista da vida. E essa crônica foi registrada quando o Ministério da Cultura inaugurou este CEU. Parabéns a todos nós por esta oportunidade de sonhar", finalizou.


Atividades Culturais no CEU
No Centro de Esportes e Artes Unificados (CEU) de Maricá, serão executadas atividades gratuitas de música, dança, teatro, esportes, pintura e literatura, disponíveis para moradores de todas as idades, pela Cia É Tudo Cena!, grupo teatral vencedor do edital da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Ao todo, serão realizadas 14 oficinas, divididas em três horários (9h às 12h, 14h às 16h30 e 18h às 22h): teatro infantil (com o grupo DJOTA), teatro negro (Cia. É Tudo Cena!), perna-de-pau (Grupo LATEX), capoeira (Filhos da Lua), percussão de instrumento e corporal (Mestre Nego Zara), balé clássico (Cia. Vida de Teatro e Dança), pintura com óleo sobre tela (artista plástico Di Bonilho), pintura contemporânea e tatuagem de hena (Felipe Benicá), beleza afro-brasileira (cabeleireiro Luizmarck Girão), contação de história (professora Lucinha Pessoa), arte de brincar sobre os vídeos infantis (psicopedagoga Fátima Reis), cestaria de taboa (artesã Benedita Rosa) e sinos dos ventos (artesã Paula Regina).


O Coral Iyún Asé Orin apresentou cânticos sagrados de diversas regiões da África

Pelo contrato de ocupação com a Funarte, a Cia. É Tudo Cena! promoverá, durante seis meses, sete exposições – indumentária e objetos de povos tradicionais de atriz africana, quadros de óleo sobre tela e de pintura contemporânea dos títulos de filmes, fotografias de beleza negra e de tatuagem, cestaria de taboa e sino dos ventos –, além da exibição de filmes para adultos e crianças (40 sessões ao todo), lançamento de seis livros e 10 apresentações musicais e 22 de peças teatrais. Outras informações podem ser obtidas na Secretaria Municipal de Cultura pelo telefone 3731-1432.​

domingo, 26 de outubro de 2014

A Cia. É Tudo Cena! ocupa o CEU das Artes de Maricá com programação cultural

A partir de novembro a Cia. É Tudo Cena! ocupará o CEU das Artes de Maricá (Centro de Artes e Esportes Unificado), inaugurado em maio, com uma programação que valoriza a cultura do município voltada para todas as idades. Intitulado "A cena brasileira na cultura de Maricá", a ocupação cultural conta com 7 exposições (indumentária e objetos de povos tradicionais de matriz africana, quadros de óleo sobre tela e de pintura contemporânea dos títulos de filmes, fotografias de beleza negra e de tatuagem, cestaria de taboa e sino dos ventos), exibição de filmes para adultos e crianças (40 sessões ao todo), contação de história para crianças, lançamento de 6 livros, 10 apresentações musicais, 22 de peças teatrais e diversas oficinas. 


As inscrições para as oficinas começam nesta segunda, 27, das 10h às 16h, e serão realizadas em três horários (9h às 12h, 14h às 16h30 e 18h às 22h), com 20 vagas cada e a faixa etária varia de acordo com a atividade. Serão disponibilizadas 14 oficinas: teatro infantil, teatro negro, perna-de-pau, capoeira, percussão de instrumento e corporal, balé clássico, pintura com óleo sobre tela, pintura contemporânea, tatuagem de hena, beleza afro-brasileira, contação de história, arte de brincar sobre os vídeos infantis, cestaria de taboa e sinos dos ventos.


Informações pelo telefone da Secretaria Municipal de Cultura de Maricá: 3731-1432

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Reminiscências (parte 2)

...Leveza e elegância, garra e determinação, incompreensão e desejo, alegrias e mágoas. Alguns de seus amigos se mostram companheiros até o fim, outros desceram do trem no meio do percurso ou se perderam em outras estações...


Na foto: Armando Marçal (o 4° da esquerda para a direita), o Paulo da Portela (o 6°), além de Alcebíades Barcellos, o Bide (o 8°).

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Paulo da Portela comanda a vitória do conjunto Os Arengueiros de Oswaldo Cruz

Há 65 anos morria no Rio de Janeiro José Gomes da Costa, o Zé Espinguela, que juntamente com Cartola e Carlos Cachaça fundou o Bloco dos Arengueiros, semente da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Jornalista, compositor, cantor, escritor, pai de santo e folião, Espinguela promoveu o primeiro concurso de escolas de samba, em 20 de janeiro de 1929, no Engenho de Dentro, bairro do subúrbio carioca onde morava e mantinha seu terreiro de macumba. Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela, comandou a vitória do conjunto de Oswaldo Cruz. 
O grupo pronto para a folia do Sodade

Participaram grupos da Mangueira e da Deixa Falar, a primeira escola de samba a ser criada, no bairro do Estácio. Não se tratava ainda de um cortejo carnavalesco. No concurso, realizado no quintal da casa de Espinguela, na atual rua Adolfo Bergamini, cada grupo apresentava dois sambas puxados pelos autores, com auxílio de um coral de pastoras, e o júri decidia qual era o melhor conjunto.
Julio Cesar de Barros, da Veja, 27/09/2010.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Reminiscências (parte 1)

Paulo trafega por estações de sua vida remexendo emoções adormecidas no baú de sua memória...

Da esquerda para a direita: Paulo da Portela, Heitor dos Prazeres, Gilberto Alves, Bide e Marçal

sábado, 17 de maio de 2014

Equipe da Cia. É Tudo Cena! visita quadra da Portela



 Dando início aos trabalhos de produção do espetáculo A História de Paulo Benjamim de Oliveira - O Paulo da Portela, a equipe de produção da Cia. É Tudo Cena! visitou, na última sexta 16, a quadra da azul e branco de Madureira. A convite de Celsinho de Andrade e de sua esposa Sandra,  fomos muito bem recepcionados pela escola.   

A diretora artística Aduni Benton, com o diretor de produção Marcos Paulo Silva, em companhia de Celsinho de Andrade entregando o projeto do espetáculo ao diretor cultural da escola Luis Carlos Magalhães
                                                                                        
  
Na ocasião, acontecia o concurso de Samba de Quadra, disputa que reúne compositores consagrados da escola, como Toninho Nascimento, Celsinho de Andrade, Wanderley Monteiro e Luiz Carlos Máximo. A abertura da noite ficou por conta do Samba do Presidente, uma animada roda de samba comandada pelo cantor e compositor Serginho Procópio, presidente da escola, que nos recebeu majestosamente. 


 Aduni Benton com o querido Noca da Portela

     Sérgio Procópio, presidente da escola, comanda o Samba do Presidente

A diretora artística da Cia. É Tudo Cena!, Aduni Benton, e o diretor de produção, Marcos Paulo Silva, entregaram nas mãos do diretor cultural da escola, Luis Carlos Magalhães, o projeto do espetáculo de teatro que conta a vida do “professor”.
A noite foi regada a muito samba e ao encontro de amigos como Noca da Portela, tudo ao melhor estilo da família portelense.

 Fotos por George Araújo

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Aduni Benton em entrevista ao CULTNE na III CONAPIR em Brasília

A diretora artística da Cia. É Tudo Cena!, Aduni Benton foi entrevistada pelo Babalorixá Elias D' Yansã especialmente para o CULTNE, na III CONAPIR em Brasília, onde destacou os 10 anos da SEPPIR e a importância dos avanços das políticas públicas.

 Confira o vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=BIsPNvZN0qQ&list=PL0VHJF9eK9zTHMZn3h0hmmgqJrCwQo4ID


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Diretora Artística da Cia. É Tudo Cena! ministra oficina de Teatro Afro em festival de Cultura Afro-Brasileira


Com textos sobre a temática negra de personagens como Xangô, Obá, Oxum, Yansã e Onikovi, além de Celso, do texto "Madrugada, me proteja!", do autor Cuti, Aduni Benton ministrou no último sábado, dia 18 de maio, a oficina de Teatro Afro, no VI Festival de Música, Dança e Cultura Afro-Brasileiras. A oficina aconteceu no Museu da República, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro e contou com a participação do também ator da Cia. É Tudo Cena! Leandro Nicolau.




Esta é a 6ª edição do festival que conta com o apoio institucional de diversas entidades de defesa e promoção da cultura afro-brasileira que pretende contribuir e fomentar debates sobre a integração racial no Brasil de hoje.

Quem quiser conferir o que mais rolou na 6ª edição do festival, clique no link do evento: http://www.festivalafro.com.br/#home 



sábado, 17 de novembro de 2012

Cia. É Tudo Cena! se apresenta com o Coral Iyún Asé Orin em comemoração ao mês da Consciência Negra

Nas comemorações do mês da Consciência Negra, a Cia. É Tudo Cena! foi convidada pela Transpetro a apresentar uma performance, no dia 23, juntamente com o Coral Iyún Asé Orin.  
Para ilustrar essa importante data, a Cia. escolheu a história de João Cândido Felisberto, o Marinheiro João Cândido.

   
   Quem foi o Marinheiro João Cândido

João Cândido Felisberto, mais conhecido como João Cândido, nasceu no Rio Grande do Sul em 24 de junho de 1880. Filho de escravos, ele costumava acompanhar seu pai nas viagens feitas para conduzir o gado.
Aos 13 anos, lutou na Revolução Federalista de 1893 no Rio Grande do Sul, iniciando sua trajetória a serviço do governo. Em agosto do ano seguinte, estava alistado no Arsenal de Guerra do Exército.
Em 1895, ingressou voluntariamente na Escola de Aprendizes Marinheiros em Porto Alegre, na qual permaneceu durante 11 meses. Chegou ao Rio de Janeiro no mesmo ano para compor o quadro dos marinheiros e foi promovido e elogiado oficialmente muitas vezes. Em 1900, foi promovido a marinheiro  e, em 1903, a cabo-de-esquadra. 

Em 1910, participava e comandava a Revolta dos Marinheiros no Rio de Janeiro. O desfecho dessa Revolta foi o fim dos castigos corporais na Marinha. Porém, João Cândido foi expulso e renegado pela Armada Brasileira, por parte da imprensa e da sociedade.

Após a Revolta, trabalhou como timoneiro e carregador em algumas embarcações particulares e da Marinha, sendo demitido de todos os empregos por pressão dos oficiais da Marinha. Em 1917, começou a trabalhar como pescador para sustentar a família. Até os seus últimos dias de vida, João Cândido e sua família viveram na miséria.
João Cândido casou-se três vezes. Sua primeira mulher, com quem ficou casado por pouco tempo, morreu em 1917; a segunda esposa suicidou-se em 1928, ato que seria repetido, 10 anos mais tarde, por uma de suas filhas. Com sua última esposa ficou casado até o fim de sua vida. Ao longo dos três casamentos teve 11 filhos.
Discriminado e perseguido até o im da sua vida, se recolheu no município de São João de Meriti, onde veio a falecer no Hospital Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.
Falece em 6 de dezembro de 1969, aos 89 anos.